Com toda a certeza não haverá tanta unanimidade à volta dos Springblade como no sistema Boost, até porque esta inovação deverá servir mais como uma tomada de posição da marca, como tecnologicamente inovadora do que propriamente para impulsionar vendas ou transformar o mercado dos ténis de corrida.
Pois é, apesar deste modelo de nicho chegar apenas em agosto aos Estados Unidos (em Portugal não temos ideia), já tive o privilégio de os experimentar e confesso que me pareceram muito interessantes. A propulsão é incrível e se fores daqueles que “ataca” o solo à bruta com o calcanhar, os Springblade até te fazem voar. Outra coisa que me deixou maravilhado foram os materiais da parte superior, não é preciso perceber muito de engenharia dos materiais para perceber que são de topo, do melhor que se faz e de certeza que o preço irá refletir isso, 180 dólares é o valor indicado para o mercado norte americano.
Mas vamos lá explicar um pouco mais em detalhe o que trazem os Sprinblade, o modelo que teve mais de seis anos de estudo, cerca de 100 testes e 50 atletas que colaboraram com os laboratórios da Adidas. Para começar, o que mais se salienta neste modelo é a sola única constituída por 16 lâminas flexíveis, fabricadas com plástico maleável e resistente, que amortecem o impacto e devolvem-no em energia, seguindo o principio Boost.
Com um peso de 360 gramas e uma validade prevista de mais de 600 quilómetros, esta opção da Adidas irá de certeza fazer as delicias dos clientes premium da marca alemã, vamos aguardar.
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