terça-feira, 6 de agosto de 2013

Correr com... Skechers Go Run 2






Quando há poucos anos estive em Nova Iorque, tive a oportunidade de visitar lojas da Skechers e, apesar de já na altura me interessar por modelos de corrida, a imagem da Skechers apenas me indicava sapatos casuais, modelos mais street e de moda.

Desde então, a Skechers tem vindo a dar uma ensinadela interessante às marcas que produzem ténis de corrida há décadas, conquistando mercado e imensos fãs com a aposta nos modelos de running mais minimalistas, e os Go Run 2 são um bom exemplo disso.

Tenho estado a experimentar os Go Run 2 em família, é a primeira vez que o faço e parece-me uma boa forma de ter uma perceção mais generalista da qualidade e capacidade de corrida deste modelo da Skechers. Para além de amigos a quem pedi que experimentassem os ténis, junto uma opinião feminina, com a versão de mulher, e uma “opinião” júnior. Pois é, cá em casa foi tudo corrido a Go Run 2, ficou de fora a mais nova cá de casa, que gosta mais de triciclo com alguém a empurrar do que correr.

Apesar de algum preconceito que possa existir, principalmente junto da velha guarda das corridas, em calçar uns Skechers para correr, depois de o fazeres é impossível não ficares com curiosidade sobre como será a sua performance durante um treino.

A primeira experiência é impressionante, a leveza, o espaço existente para os dedos dos pés e o amortecimento causado pelos alvéolos da sola e o design, foram os elementos destacados por todos. E na corrida como se comportam?

Os Go Run 2 podem ser calçados com ou sem palmilhas (que vêm junto com um segundo par de atacadores coloridos extra), apesar da diferença não ser muito acentuada, as palmilhas conseguem um pouco mais de amortecimento no calcanhar, pelo que a sua utilização pode ser uma boa opção para os menos habituados a modelos minimalistas.

Na corrida são extremamente leves, “obrigam-te a atacar” o solo com a zona central do pé através da tecnologia M-Strike, o que te levará a sentir mais o trabalhar dos gémeos. Oferecem alguma estabilidade, apesar de ser mínima, e o amortecimento é muito interessante em terrenos bastante lisos, porque em terrenos um pouco mais irregulares, senti que os alvéolos da sola provocam alguma instabilidade e desconforto.

Os materiais utilizados dão-lhes também bons atributos, como a resposta da entressola de tecnologia Resalyte com memória de retenção para uma maior absorção do impacto, os alvéolos independentes que permitem uma melhor flexibilidade e capacidade de resposta da sola, a que se junta a respirabilidade e resistência dos materiais superiores.

Resumindo a minha experiência de utilizador, os Skechers superaram as minhas expectativas e são uma excelente opção para corridas em pisos regulares e que não excedam os 10 ou 15 quilómetros, isto porque para distâncias maiores parece-me mais acertado escolher um modelo com maior suporte de maneira a evitar lesões. Para quem quer adotar os modelos mais minimalistas, os Go Run 2 podem ser também uma boa opção de transição, antes de correr com os minimalistas Skechers Go Bionic, sobre os quais falarei brevemente.

Skechers Go Run 2  I  Preço: 79,95€  I  Peso: 187 grs.  I  Drop: 4 mm

Apesar dos modelos apresentados serem experimentados com alguma exaustão, não se pretende fazer um teste laboratorial, mas apenas relatar a experiência de utilizador, ajudando quem lê o artigo a ter uma perceção do modelo exposto, para além do que normalmente vem descrito na ficha técnica.

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