sábado, 11 de maio de 2013

O Tejo é o rio mais belo da minha aldeia...





O Tejo é o rio mais belo da minha aldeia, acontece que a minha aldeia é Lisboa.

Até hoje nunca tinha pensado nisto, mas graças a uma frase escrita no chão, apercebi-me que o Tejo tem sido o meu mais fiel companheiro de corrida.

Desde o Parque das Nações, Cais do Sodré, Alcântara, Belém e Oeiras, muitos quilómetros tenho feito na companhia do rio da minha aldeia, o Paredão de Oeiras repleto de gente, que entre uma caminhada, patins ou corrida vai descontraindo ou mantendo conversa numa amena cavaqueira, em Belém na companhia de alguns turistas que entre o pastel de nata e o Padrão dos Descobrimentos vão aproveitando os seus dias de férias, a passagem por baixo da ponte em Alcântara traz quase sempre uma imagem digna de um postal, o movimento urbano do Cais do Sodré e o enorme Parque das Nações, que nos conduz na companhia do teleférico.

Ontem foi dia de Alcântara e Cais do Sodré, na companhia do Bruno Nogueira, não, não sei sequer se ele gosta de correr, mas o que é certo é que vai acompanhando quem corre por aquelas bandas, com a cabeça enfiada num cartaz amarelo e ar de espanto, vai espreitando quem por ali passa.

Mantenho no entanto uma curiosidade, estará alguém na outra margem, paralelamente absorto nos seus pensamentos enquanto corre ao mesmo tempo que eu? Se estiver, aqui vai o meu abraço.


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